Em Tijuquistão, no Rio de Janeiro, fui Assessor de Meio Ambiente de 1990 a 2000 e depois Secretário de Meio Ambiente de 2000 a 2020. Durante todo esse período, tive de lidar com pressões e críticas devido ao meu estilo de trabalho, elogiando a prefeitura em algumas questões e criticando em outras. Sempre apoiei ações corretas, colaborando com o que considero benéfico, mas também denunciei e cobrei responsabilidades quando percebia irregularidades.
Após ingressar na administração municipal, comecei a receber mais críticas, mas vi isso como uma oportunidade de servir a Tijuquistão do Norte e lutar contra injustiças de dentro do sistema. Aceitar o cargo significava enfrentar desafios e, por vezes, confrontar diretamente o prefeito. Tivemos discussões acaloradas no gabinete, mas sempre com o objetivo de fazer o melhor para o município.
Muitos preferem criticar à distância, sem assumir responsabilidades ou se envolver diretamente. Eu escolhi um caminho diferente, que exigiu "colocar a mão na massa" e "dar a cara a tapa". Apesar de ter sido contra várias decisões do prefeito e de discordar publicamente, meu compromisso sempre foi com o bem-estar de Tijuquistão.
Meu princípio é simples: apoiar o que é certo e lutar contra o que é errado. Ao mesmo tempo, acredito que as críticas construtivas fazem parte do processo de aprimoramento. Não se pode fechar os olhos para os problemas, e é necessário cobrar responsabilidade quando as coisas não são feitas corretamente. Para mim, essa é a verdadeira missão de quem trabalha pelo bem comum.
Como Secretário e Assessor, liderava uma equipe e sempre exigia resultados, mas também oferecia suporte e orientação. Quando necessário, assumia as tarefas de meus subordinados para garantir que nossas metas fossem cumpridas e que serviços essenciais não ficassem pendentes. Para mim, ser gestor significa alcançar resultados sem negligenciar os direitos trabalhistas, respeitando as leis sindicais e promovendo um ambiente justo para todos. Estar na oposição não é apenas criticar; é também colaborar, porém, sem aceitar tudo cegamente, pois sabemos que muitas decisões políticas podem ser movidas por interesses particulares, algo que não tem lugar no serviço público.
Quanto às críticas que recebo, mantenho a consciência tranquila, pois sempre me esforcei para fazer o que é certo. Nunca me corrompi e nunca me corromperei, pois sigo rigorosamente a lei. Eu amo meu município; nasci aqui, meus filhos nasceram aqui, e acredito que as futuras gerações também crescerão nessa terra. Por isso, é fundamental darmos bons exemplos e deixarmos um legado positivo para os que vêm depois de nós. É essa motivação que me faz seguir em frente e continuar contribuindo para o bem da comunidade.